
Os desafios do Partido Socialista
O Partido Socialista tem, na sua natureza, a luta permanente pela liberdade e pela democracia como condições essenciais para o bem-estar e progresso social. Como muitas vezes aconteceu no passado, estamos, hoje, perante novas lutas e desafios que começam nas secções e estruturas concelhias do Partido e pelo seu papel político nas autarquias.
Ora, a concelhia de Barcelos do PS está ciente do grande desafio que são as eleições autárquicas de 2025. Consolidada a normalização do Partido com a plenitude dos seus órgãos em funcionamento, entramos num tempo político voltado para as questões autárquicas, cujos objetivos são reconquistar a Câmara Municipal e vencer na maioria das freguesias.
Este é um processo que temos vindo a preparar, ao mesmo tempo que acompanhamos a gestão municipal e examinamos o seu desempenho.
O atual executivo não captou o entusiasmo dos barcelenses porque ninguém sentiu qualquer mudança efetiva na cidade e no concelho. A desilusão da gestão municipal da Coligação liderada pelo PSD já não é uma novidade para ninguém, constatando-se a sua incapacidade em dar sequência às obras e investimentos deixados pelo PS, em pôr em prática as promessas que fez aos barcelenses e apresentar e executar planos para o desenvolvimento sustentado do concelho e para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos.
Outro desafio que se coloca aos socialistas e a todos os portugueses são as eleições legislativas de 10 de março de 2024. O PS tem posições claras quanto ao que pretende: a continuação do excelente trabalho realizado nos últimos oito anos por António Costa, e a derrota da direita de que já vimos sinais preocupantes com Passos Coelho (Montenegro era líder parlamentar), quando este quis governar contra a Constituição e contra os portugueses, retirando pensões e baixando salários e rendimentos.
Durão Barroso e Passos Coelho, do PSD, prometeram baixar impostos e aumentar ordenados e pensões, mas fizeram o contrário quando chegaram ao governo. E agora também Montenegro promete baixar impostos e aumentar rendimentos. Mas alguém pode ainda acreditar nesse Partido?
Antes das eleições legislativas o PS tem, ainda, de eleger um novo líder (em 16 de dezembro). A minha posição pessoal é de apoio a Pedro Nuno Santos, mas seja qual for a opção dos militantes estou convicto que todos saberemos responder ao desafio que o país tem pela frente e voltar a escolher o Partido Socialista para governar Portugal.
Nuno Martins
Presidente da Concelhia de Barcelos do Partido Socialista
Nota: Os textos publicados são da responsabilidade dos/das respetivos/as autores/as.
Average Rating