O CORAÇÃO DO MUNDO PULSA NA FAMÍLIA

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Mensagem da “Associação Familias

Desde 1994, Ano Internacional da Família, que a Associação Famílias vem, junto da comunidade, alertar para a importância deste dia e o que ele significa para a saúde da sociedade, cada vez mais doente.

Se os problemas da natalidade continuam graves e parece que sem retorno, em Portugal e praticamente em toda a Europa, associa-se um muito feliz dado: o aumento da esperança de vida dos cidadãos. Se o primeiro já se faz sentir de forma pesada, o segundo agrava-se, sobretudo, com o aumento do abandono dos idosos e da falta de uma correcta e bem apoiada política social para este grupo etário. Este, hoje, nesta sociedade que idolatra o seu ego, torna-se já numa verdadeira periferia das periferias societais. Além disso, nota-se um crescente esfacelamento da unidade familiar com um cortejo infindável de problemas que levanta. Por outro lado, nota-se uma verdadeira fúria legislativa propiciadora desta e da perda da identidade natural da Família, célula base de toda e qualquer sociedade humana. Concomitantemente, assistimos a uma ausência de uma verdadeira política de família em todos os quadrantes políticos, com ataques a direitos tão fundamentais das famílias, como o direito à escolha de projecto educativo dos filhos por parte dos pais, contrariando, nomeadamente o Art. 26o da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (“Aos pais pertence a prioridade de escolher o género de educação a dar aos filhos”).

Um capitalismo obsceno trata os trabalhadores como mercadoria, não vendo em cada um uma pessoa humana com família, mas uma espécie de “máquina de produção“. Com esta atitude globalizada de desrespeito pelos direitos humanos, é a Família e nela os mais frágeis a serem agredidos.

A situação da Família não é, pois, brilhante. Razões endógenas e exógenas agridem os valores estruturantes daquela e tais agressões consentidas pelo nosso silêncio e promovidas pelos poderes obscuros que nos governam, enfraquecem a sociedade e comprometem seriamente o futuro próximo do país.

Neste 28o DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA queremos ser pedrada no charco fétido em que mergulhamos.

O nosso futuro, o da humanidade, será o que nos quisermos para a FAMÍLIA, constituída na liberdade e responsabilidade que une Homem e Mulher que se abrem à transmissão da vida e todos os dias aperfeiçoam a sua relação na busca do Amor que a todos deverá unir tal como o cimento dá estabilidade e coesão às pedras de uma casa.

Acresce que este ano vivemos uma situação de guerra que ameaça generalizar-se. A Ucrânia vê o seu território e património destruídos e as famílias vestidas de luto pela morte de militares seus ou familiares inocentes. Associada a esta dor, cuja saída não se vê, neste DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA deveremos abrir-nos ainda mais ao apoio às famílias ucranianas que ficaram no seu país e a que tudo falta sobrando-lhes o medo e o terror e acolhermos solidariamente as que pedem asilo e protecção no nosso país.

Este ano de 2022, como portugueses, não podemos e nem devemos esquecer que em 15 de Maio de 1982, S. João Paulo II Magno visitou Portugal e que no Sameiro (Braga) o Santo Padre dedicou a sua brilhante e ainda hoje oportuna homilia precisamente à Família.

Chegou o momento de celebrarmos Nossa Senhora Rainha das Famílias cada dia 15 de Maio! Vamos mobilizar as nossas comunidades para esta celebração!

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