Barcelos e Esposende precisam de um novo hospital. A notícia é chocante!
Revoltante e inaceitável: “O Hospital de Barcelos vai fechar urgência de cirurgia durante o mês de outubro e a Medicina Interna só funcionará durante a semana”. Assim publicava um órgão de comunicação social!
É totalmente inaceitável que as populações de Barcelos e Esposende fiquem sem serviços de medicina, já de si incompletos nas estruturas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) da região!
Conhecendo os serviços do SNS em Barcelos, por experiência própria, e não tendo nada de negativo a apontar às equipas de profissionais, sejam de medicina, enfermagem ou de apoio, não é aceitável aguardar um mês após outro, sem serviços essenciais no Hospital de Santa Maria Maior, ou seja, nos centros de saúde. Totalmente por incompetência (e arrogância não autorreconhecida) do Ministério da Saúde, do Ministro e do Governo em geral.
Os impostos dos habitantes de Barcelos e Esposende, como dos portugueses em geral, têm de ser, antes de tudo mais, para os serviços de saúde de urgência, ou acompanhamento de doentes crónicos, mesmo com prejuízo de contas teoricamente certas do Estado. As pessoas têm de estar em primeiro lugar! E tal não é uma opção, mas uma exigência, de quem suporta um Estado ineficiente ou inoperante.
Barcelos e Esposende esperam, infelizmente, com pouca voz activa, por um hospital novo e digno, para servir mais de 150 mil de cidadãos. E enquanto esperam, com uma paciência incompreensível, ainda vê os serviços pagos com os impostos de uma população que degrada a sua saúde a trabalhar se degradarem, ou desaparecerem.
Esperemos que os barcelenses e os esposendenses tenham bem a noção, nas próximas eleições, quem é o culpado por esta falta de serviços a que têm direito e que exigem os seus reparados. A saúde é todos os dias um direito das pessoas, e nenhuma força partidária tem o direito de a negar!
Autor: Alexandre Bazenga
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